terça-feira, 3 de setembro de 2013

Aula 25 - Controle de Acesso Industrial


Em segurança, especialmente segurança física, o termo controle de acesso é uma referência à prática  de permitir o acesso a uma propriedade, prédio, ou sala, apenas para pessoas autorizadas. O controle físico de acesso pode ser obtido através de pessoas (um guarda, segurança ou recepcionista); através de meios mecânicos como fechaduras e chaves; ou através de outros meios tecnológicos, como sistemas baseados em cartões de acesso, catracas.
Um sistema de controle de acesso para permitir ou negar acesso a uma área restrita inclui um dispositivo de controle de acesso capaz de ler informação armazenada num cartão de acesso e determinar se a informação lida no cartão de acesso corresponde a informação de memória armazenada no dispositivo de controle de acesso para permitir ou negar acesso a uma área restrita.
Ponto de Acesso ou Relógio de Ponto
Um relógio de ponto é um aparelho usado nas empresas para controlar o total número de horas que cada empregado trabalha e as horas a que entram e saem da empresa. Os primeiros relógios de ponto eram mecânicos e atualmente há relógios de ponto de rádio freqüência, magnéticos e até biométricos.
O primeiro relógio de ponto foi construído em 1888 por Willard Bundy em Nova Iorque. Juntamente com o seu irmão Harlow, Willard Bundy foi o primeiro a produzir relógios de ponto em massa com a empresa International Time Recording Company que mais tarde mudaria de nome para o conhecido IBM. 
Os cartões de ponto tinham a área de entrada e a área de saída e os empregados “picavam o ponto” inserindo o cartão dentro do relógio que picotava a hora.
À medida que a tecnologia tem avançado, os relógios de ponto têm ficado mais eficazes e mais fáceis de utilizar. Actualmente, os relógios de ponto mais fáceis de utilizar são de três tipos, os relógios de leitura magnética, os relógios de leitura de RFID e os relógios biométricos.
Os relógios de ponto de leitura magnética funcionam com cartões que possuem uma banda magnética. Cada empregado tem um cartão pessoal e ao passar a banda magnética pelo leitor do relógio, este identifica o empregado e regista a hora de entrada ou de saída.
Os relógios de ponto de leitura de RFID utilizam a tecnologia de identificação automática RFID (Rádio-Frequency IDentification), ou seja, identificação por rádio frequência. Cada empregado possui um cartão que tem um tag (um chip) que é detectado pelo leitor do relógio e regista o empregado e a hora em que o cartão foi passado. A vantagem principal que os tags RFID têm sobre os cartões de banda magnética é que a tecnologia RFID apenas necessita que o cartão seja aproximado do leitor (geralmente a uma distância de 10 cm) sem ter de fazer contacto físico.
Os relógios de ponto biométricos funcionam com base na leitura de dados biológicos dos empregados. Os três tipos de relógios biométricos mais comuns são: os de leitura da palma da mão, os de impressões digitais e os de leitura da retina. Para criar um registo, os dados biométricos são lidos e gravados no aparelho. No caso dos relógios de leitura de impressões digitais, a informação é guardada sob a forma de código binário que representa as formas que constituem uma impressão digital. Quando um empregado “pica o ponto”, o sinal biométrico é comparado com o template guardado, o empregado é identificado e é feito o registo de entrada/saída. 
Entre todos os tipos de relógios de ponto, os relógios biométricos são os que apresentam maior segurança de acesso e impedem comportamentos desonestos por parte dos empregados, uma vez que os dados biométricos são únicos de pessoa para pessoa e não podem ser “emprestados”.
Catraca, ou roleta é uma espécie de "portão" que permite a passagem de apenas uma pessoa por vez permitindo o controle de acesso a ambientes restritos. Catracas são normalmente utilizadas para controlar a entrada e a saída de pessoas em edifícios, empresas ou eventos. Um uso bastante conhecido de catracas é o controle de acesso a um estádio de futebol. Catracas também são largamente utilizadas para controlar o fluxo de pessoas no sistema de transporte público.


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